quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Saudades



O que é isso que invade nossos corações de forma tão profunda e abstrata?
O que é isso que simplesmente destroça nosso peito e nos deixa em prantos?
Será ela uma coisa banal ou real? Algo de bom ou ruim?
Tantas questões e nenhuma resposta concreta!
Sim, estou referindo-me a ela aquela enganadora e complexa Saudade.
Na verdade não sabemos explicar o que realmente ela é, se é um sentimento de falta ou de desapego.
Mas sabemos que machuca, e machuca profundamente.
Ela nos atinge quando estamos longe de algo que amamos, algo que prezamos e, que só nos damos conta que aquilo é realmente valioso quando sentimos a formosa e misteriosa Saudade.

Ela que nos invade sem pedir lincença e se apossa de nós como se pudesse ser suprema e superior a qualquer sentimento possível dentro de nós.
Ela que simplesmente não tem hora de chegar nem hora de sair, somente vem e se instala contra nossa vontade.
Oh!Cura? Não, ela não tem cura e nem remédio especificado, o único tratamento para essa "doença" a Saudade é relembrar o que não temos, e procurar sentir as lembranças que nos restaram.

Sim, as lembranças do que perdemos, as supremacias do que vivemos e a esperança de revive-las novamente.
Oh! Saudade clamo por minha alma que vá embora, que me deixe em paz, clamo que busque outra moradia, que busque outra vítima para se apossar, clamo por minha alma temerosa e obscura devido a sua chegada.
Sim, por mais que clamemos em favor de nossa alma ou em favor de tudo que possamos querer ou pensar, ela simplesmente não nos obedece pois, ela e suas primícias simplesmente não nos deixam!
O que nos resta fazer então?
Simplesmente aprender a conviver com ela, e a comandar, mesmo que por um segundo!
Ela não vai embora nunca, ela fica ausente por algum tempo, viaja para outros lugares, mas sempre volta, ela volta para nos lembrar do que realmente precisamos e do que perdemos.

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